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Brasília,06/05/2025

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Israel e EUA avançam aliança única contra Gaza e ante o Irã

Governo de Israel sustentou ter recebido uma remessa de poder bélico produzidos pelos Estados Unidos e que o governo de Trump não recuará até destruir aliados do Irã

O chefe diplomático dos EUA, Marco Rubio, e o primeiro-ministro
israelense, 
Benjamin Netanyahu, mostraram,
neste domingo, 16, um verdadeiro desfavor aos seus inimigos comuns, ameaçando
abrir "as portas do inferno" para o Hamas e "acabar com o
trabalho" contra a ameaça iraniana.

Após longa conversa com Rubio, que deu início a sua primeira viagem pelo
Oriente Médio, Netanyahu sustentou que Israel e Estados Unidos têm a mesma
"estratégia comum" em relação ao destino da Faixa de Gaza.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que “combates intensos” serão retomados na Faixa de Gaza se reféns israelenses não forem libertados pelo Hamas. - Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW

O governate israelense
elogiou a "visão ousada" do presidente Donald Trump, que propôs tomar
o território palestino e deslocar sua população para o Egito e a Jordânia.

"Vamos trabalhar para garantir que essa visão se torne realidade", disse
Netanyahu. 

Rubio insistiu, por sua vez, que o movimento islamista Hamas deve ser
"eliminado". 

A visita de Rubio a Israel acontece um dia após a libertação de três reféns
israelenses capturados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 em troca de 369
palestinos presos em Israel. A troca foi a sexta desde que a trégua entrou em
vigor em 19 de janeiro, após mais de 15 meses de guerra. 

Netanyahu alertou no domingo que Israel abriria "as portas do inferno" em Gaza,
a menos que todos os reféns fossem devolvidos, em sintonia com Trump. 

O líder israelense também assegurou que seu país "acabará com o
trabalho" contra a ameaça iraniana com o apoio dos Estados Unidos, depois
de ter dado "um poderoso golpe no eixo terrorista" da República
Islâmica desde outubro de 2023. 
Rubio
declarou que o Irã dos "aiatolás" é a maior "fonte de
instabilidade" na região.


Sob o tom das negociações

Durante
a noite, Israel afirmou ter recebido uma remessa de bombas fabricadas pelos
Estados Unidos, desbloqueada pelo governo Trump. 

"Em qualquer momento os combates podem ser retomados. Esperamos que a calma
continue e que o Egito pressione Israel para evitar que reiniciem a guerra e
desloquem as pessoas", disse Nassar al Astar, professor aposentado de 62
anos em Khan Yunis, no sul de Gaza. 

O conflito começou em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas no sul de
Israel que matou 1.211 pessoas, a maioria civis, de acordo com um balanço da
AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Os comandos islamistas também capturaram 251 pessoas naquele dia, 70 das quais
permanecem em Gaza, embora 35 estejam mortas, de acordo com o exército
israelense.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva implacável em Gaza, que já deixou pelo
menos 48.271 mortos, de acordo com dados do Ministério da Saúde do território
governado pelo Hamas, que a ONU considera confiáveis. 

A primeira fase da trégua, mediada por Catar, Egito e Estados Unidos, libertou
até agora 19 reféns israelenses e 1.134 palestinos. O acordo prevê que 33
reféns sejam libertados nessa fase, em troca de 1.900 prisioneiros palestinos. 

A segunda fase do acordo deve permitir o retorno de todos os reféns e o fim
definitivo da guerra, mas sua implementação é incerta porque as negociações
ainda não começaram. 

A terceira e última
fase será dedicada à reconstrução da Faixa, para a qual a ONU estima que serão
necessários mais de US$ 53 bilhões (R$ 303 bilhões na cotação atual).




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